Tomb Raider 1

Olá amigo leitor do Jogos em Série, o seu blog sobre conteúdo de jogos na internet. Hoje é um dia tanto quanto especial pois hoje vamos falar sobre uma das maiores franquias no mundo dos jogos, essa mesma franquia que passou por muitos autos e baixos mas sempre se manteve rentável, estou falando de Tomb Raider.

INTRODUÇÃO

Você que é um jovem de mais de 20 anos, com certeza já ouviu ao menos falar deste nome, pois é, ano que vem faz 20 anos que o primeiro Tomb Raider foi lançado, parece que foi ontem mesmo que vimos a linda Lara Croft pela primeira vez, correndo e pulando pela tela do nosso Playstation 1. Se você tem menos de 20 anos e não é tão fã da franquia e está lendo este artigo, provavelmente tenha jogado os últimos lançamentos da franquia e hoje vamos falar de como tudo isso evoluiu e teve seus autos e baixos, mas é claro, o foco da análise é o primeiro Tomb Raider, lançado em 1996 para Sega Saturn, Playstation e MS-DOS.
Antes de fato começar a falar sobre o game, é difícil não pensar em como Tomb Raider fez parte de nossas vidas, e isso diretamente para os fãs e indiretamente para os gamers de outras franquias. Tomb Raider não foi o primeiro jogo a trazer uma mulher como protagonista de uma história de videogame mas com certeza foi a primeira que teve grande destaque nesse universo e de quebra, conquistou alguns corações por onde passou.
Me lembro da primeira vez que vi Lara Croft pulando e rolando para passar de trechos cheios de armadilhas, eu estava numa locadora perto de casa mesmo e vi um game em que tinha dois moleques sentados nas cadeiras e vidrados naquela televisão, eles estavam jogando o primeiro Tomb Raider para Playstation 1, não resisti e comecei a olhar eles jogarem por um tempo até perceber que estava mais olhando eles jogarem do que eu mesmo pagar a minha hora e jogar meu dragon ball gt.

Tomb Raider já passou por algumas crises de identidade, tendo como troca de empresas, troca de personalidade da Lara Croft, troca de enredo e tudo isso prejudicou e muito ao longo dos anos pois se você gostou de algum Tomb Raider e foi jogar o próximo, talvez tenha percebido que a história não fazia tanto sentido assim. Isso ao menos não acontece bruscamente nos 3 primeiros jogos da franquia, a partir do 4 jogo é que a coisa começa a desandar.
Eu entendo que a Core-Design a criadora do jogo não imaginava que Tomb Raider faria o sucesso que fez, pois naquela já existia franquias muito bem consolidadas e, começar uma nova franquia para ser um sucesso num mercado que não parava de crescer é realmente coisa para poucos. Mas mesmo não imaginando todo sucesso que teriam, temos que aceitar que existe uma falha de enredo e personalidade da personagem, pois ao decorrer dos jogos seguintes eles tentavam tampar os buracos de erros na história com simples desfechos que não nos convenciam.
Ainda assim Tomb Raider merece todo crédito por ser um dos jogos da 5 geração que mais precisam ser jogados. Confira agora a análise desde clássico.

HISTÓRIA DE TOMB RAIDER

De início eu gostaria de estar contanto de fato o começo da história da Lara que não é contato no primeiro jogo ou seja, como ela começou com toda essa coisa de explorar cavernas atrás de relíquias.
Lara é de uma família muito rica de aristocratas, nunca tinha trabalhado por conta e era uma menina que foi muito mimada pois era filha única. Quando ela tinha por volta de 21 anos de idade, ela foi fazer uma viagem e seu avião acabou sofrendo um acidente e caiu nas montanhas do Himalaia, ela foi a única sobrevivente do avião, mas por cair no meio de uma floresta e por nunca ter precisado se virar com dificuldades em toda a sua vida, era questão de tempo que ela morresse de fome, frio ou mesmo sendo devorada por algum animal.
Mas aos trancos e barrancos ela conseguiu atravessar a floresta e achou um vilarejo e sendo assim, salva de todo aquele pesadelo.
Quando ela voltou pra casa, Lara não queria mais a vida que tinha levado até então. Ela gostou da adrenalina que sentiu por todo o tempo que passou nas montanhas e decidiu treinar para poder ser mais hábil. Lara estudou arqueologia por 8 anos, então com conhecimento e sendo hoje muito mais habilidosa para encarar desafios da natureza, ela partia para o local desejado e corria atrás de artefatos valiosos, se tornando assim uma caçadora de tesouros.
Lara começou a ficar famosa com suas aventuras, pois a cada artefato que ela conquistava, ela mesma escrevia um livro falando sobre sua aventura até conquistar tal objeto. E seus livros viraram Best Sellers, vendendo milhões de cópias por todo o mundo, se tornando assim independente.

Depois de tudo isso que eu contei, é que começa o primeiro jogo de Tomb Raider. Lara é encontrada por Jacqueline Natla uma grande empresária que busca artefatos valiosos e pede que Lara encontre para ela o tal Scion, o grande prêmio desde jogo.
O seu dever neste game nada mais é que reunir o Scion que está dividido em 3 partes, uma parte no Peru, outra na Itália/Grécia e a última parte no Egito. É claro que Lara não é uma simples mercenária neste jogo, ela faz porque realmente sente intenção em obter esse artefato e então começa a jornada para reunir o Scion.
Ao decorrer da gameplay, vamos descobrindo as intenções de Jacqueline em relação ao Scion e que ela não é uma simples colecionadora de relíquias. Esse jogo existe apenas um final e varias etapas para concluir 100% de progresso. Lara também encontra outros personagens nesta história com narrações paralelas ao tema central do enredo.

JOGABILIDADE

O que falar desta jogabilidade que mal conheço mas já considero pakas?? A jogabilidade de Tomb Raider 1 é um dos grandes pontos positivos que o game trás, pois aqui temos uma personagem totalmente em 3D (e muito bem feita por sinal) e que se movimento muito bem. Lara pode correr, andar lentamente, pular para frente, trás, esquerda e direita, se agarrar em paredes, uma verdadeira esportista olímpica.
O jogo tinha muitas limitações por conta da época em que foi desenvolvido, não existiam muitos jogos totalmente em 3D na praça, isso fez com que a Core-Design precisasse criar coisas para que o jogo funcionasse bem. Felizmente foi isso que eles fizeram.
Como eu disse ali em cima, Lara podia pular, correr, se pendurar e tudo isso era mais que necessário para passar de uma caverna desconhecida. A inteligência da personagem dependia totalmente da inteligência do jogador, pois ela não fazia um movimento sozinha sequer, vou dar um exemplo: Lara precisa lugar de uma plataforma para a outra, e se acaso ela cair no meio dessas duas plataformas ela morre, o jogador tinha que calcular a distância do necessária do pulo, então ele tinha que decidir se era necessário correr ou não, e se fosse correr, tinha que calcular o momento certo de dar o pulo, pois se pulasse antes do correto, ela não chegaria até o objetivo e caia para a morte, e mais do que isso, mesmo se você acertou a distância e o pulo, você também tinha que fazer a Lara segurar com as mãos na plataforma seguinte, e isso você deveria apertar o botão de ação para que ela se segurasse pra não cair, pois se você não apertasse ela simplesmente iria trombar e cair para a morte novamente. Por isso eu disse que o jogador é quem deve dar a inteligência a Lara.

Podemos ver a trajetória que precisa ser feito para passar desta parte.

Ainda falando na jogabilidade, Lara teria que enfrentar inimigos durante as cavernas. Aqui ela tem como melhor amiga, 2 pistolas com munição infinita. Lara podia pular para os lados, se movimentar e atirar enquanto estivesse fazendo suas acrobacias. Aqui você não precisava mirar com a arma para acertar o inimigo, o jogo fazia isso pra você com a mira automática. O game calcula o inimigo mais próximo e então é só atirar e ser feliz. O jogo também conta com mais algumas armas, entre elas a minha preferida, a "12". Essas armas para serem adquiridas você deve explorar bem o local e achar pois todas estarão escondidas, e tome cuidado pois a munição para elas NÃO é infinita, somente as duas pistolas iniciais são.

O jogo ainda conta com sistema de HP para Lara, ilustrado com uma barra amarela no canto superior esquerdo da tela, Lara tem kit médicos que vão sendo encontrados durante a gameplay e podem ser usados a qualquer momento (pois ninguém é de ferro).

TRILHA SONORA

A trilha sonora é bem ausente neste game, mas a Core-Design fez isso de propósito pois quer que você sinta como é vazio e silencioso passar por todos os trechos em que Lara deve percorrer. São raras as exceções de alguma trilha sonora, a mais memorável é a da introdução do jogo, mas ainda sim não é grande coisa, mas remete a primeira música do primeiro game da franquia, hoje em dia ela virou nostalgia total.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tomb Raider é um jogo de quase 20 anos mas merece ser jogado nos dias de hoje. Em meio a tantos lançamentos de qualidade que os anos 90 nos trouxeram, ele sabe muito bem como uma aventura em 3D deve ser feita e com muita competência. Os gráficos hoje em dia envelheceram mas não de uma forma ruim,os nostálgicos e amantes de bons jogos agradecem os polígonos e os peitos triangulares que a Lara tem.

CURIOSIDADES

Se você reparar bem, a Jacqueline Natla tem o mesmo molde de personagem que a Lara, mudando somente o tom de pele e os cabelos loiros.

Lara usa tranças. Não é de hoje que vimos que a linda Angelina Jolie usou tranças para criar a personagem de Lara Croft para os cinemas, a personagem usava tranças desde o primeiro jogo da série, mas por falta de polígonos, não foi possível fazer essas tranças durante a gameplay, somente durante as CGi's.

A mansão de Lara foi desenvolvida por outra empresa. No início não era a Core-Design a responsável por criar Tomb Raider mas sim a Derby Studios, eles fizeram poucas coisas ao jogo e entre elas a mansão dos Croft's que foi usado de modelo por vários jogos da série.

Muito obrigado você que leu até aqui, agradeço demais a colaboração que vem dando ao nosso blog Jogos em Série. Espero que tenha gostado do que falamos aqui hoje e por favor, deixe seu comentário, ele é muito importante. Estarei trazendo em breve mais games que fizeram parte da rica biblioteca de jogos bons que temos no mercado até os dias de hoje.
Acompanhe a nossa página no Facebook pra ficar por dentro das novidades que vem por ai: https://www.facebook.com/blogjogosemserie/
Obrigado e nos vemos em breve.

Jet Set Radio

Olá, aqui é o Allan do Jogos em Série, um blog que fala de games feito por fã para fã.
O jogo que aparece aqui desta vez é um jogo que muitos podem não conhecer ou nunca ter até mesmo ouvido falar mas que com certeza deixou de queixo caído aqueles que puderam joga-lo, estou falando de Jet Set Radio.

                                                     TRAILER DE JET SET RADIO

Jet Set Radio foi lançado dia 29 de Junho de 2000 no Japão e dia 11 de Novembro do mesmo ano para a América. Título exclusivo de Dreamcast, Jet Set Radio teve uma atenção toda especial para ele pois o jogo era incrivelmente bonito para os padrões da época por usar o tal inovador "Cel-Shading" um formato que possibilitava usar o 3D com aparência de desenho animado.
Já para tirar uma dúvida o jogo tem 2 nomes diferentes mas os mesmo se referem ao mesmo título, Jet Set Radio foi lançado para o Japão e Europa, já na América foi lançado com o nome de Jet Grind Radio mas eu prefiro usar este nome pois as continuações futuras levaram o nome de Jet Set Radio então digamos que esse é oficialmente o nome do game, mas não está nenhum pouco errado chamado pelo outro nome, fique com o que mais lhe agradar.

Este foi um dos grandes títulos lançados para o Dreamcast e como eu disse logo na introdução, infelizmente poucas pessoas puderam joga-lo de fato pois o console como todos sabem decretou a saída da SEGA do mercado de hardwares para mesa e se focar somente nos desenvolvimento de jogos (no japão a SEGA ainda lança jogos em Arcades) e isso acabou influenciando a popularidade deste jogo, mas quem teve a oportunidade de joga-lo com certeza guarda com grande carinho até os dias de hoje.
Quem está lendo até aqui espero que aproveite a análise e vamos nessa!!

JET SET RADIO

Jet Set Radio é um daqueles típicos jogos que jogamos e nos apaixonamos, pois nele temos hoje em dia aquela sensação de nostalgia misturada com " eu não acredito que esse jogo tem 15 anos" e com uma leve dose de "com certeza vou pegar meus patins depois de jogar isso aqui". Vou dar já uma ótima notícia para aqueles que não tem Dreamcast para pode jogar, Jet Set Radio foi lançado digitalmente para PS3 e Xbox 360 inclusive o Trailer que coloquei logo no começo (caso você não viu está abaixo da primeira imagem) é da versão dos consoles mais novos, relançaram o jogo e colocando ele em HD, o que já era lindo ficou agora de "vomitar cores" na sua tela.
Jet Set Radio tem um pequeno enredo, nada de surpreendente ou algo assim. Na verdade o enredo deste jogo é apenas um pretexto para a jogabilidade que aí sim, o torna realmente incrível. O game se passa em cidades fictícias do Japão, e em cada região existe uma gangue de pixadores que domina aquela área, a sua tarefa aqui é colocar o logo da sua gangue em cima da pixação dos inimigos pra fazer com que vença a disputa e domine a área.
Ao longo do decorrer da campanha, mais e mais personagens vão sendo desbloqueados e cada um com um tipo de habilidade especial, alguns são mais velozes, outros são mais fortes e é você quem escolhe o modo de jogar, então mesmo que você habilite todos os personagens você com certeza terá preferência por algum, aquele que mais tiver haver com o seu estilo neste jogo.

Personagens jogáveis ao longo da campanha

De início você terá Beat e a Gum na sua gangue, pois ainda é o começo de tudo. Você vai habilitando os demais companheiros a cada fase e desafio aceito. Esse desafio funciona da seguinte forma, em meio algumas fases você vai encontrar um dos personagens bloqueados ali na imagem a cima e ele vai propor um desafio de manobras, se você conseguir completar as mesmas manobras que o seu oponente propor, ele(a) vai entrar pra sua gangue se tornando personagem jogável.

JOGABILIDADE

A jogabilidade aqui é bem diversificada, cada personagem tem um ponto forte a ser explorado mas nada também que com um pouco mais de treino você não possa jogar com os outros membros, na verdade isso se torna um novo desafio, completar as fases com os personagens que você considera mais fora do seu estilo de jogo.
Aqui você anda de patins em todos os lugares possíveis, são ruas, corrimãos, paredes, carros, o que estiver ao seu alcance. O negocio em Jet Set Radio é completar as suas pixações em determinado tempo, mas isso não é tão simples assim pois sempre haverá alguém pra lhe atrapalhar e estou falando da polícia. A eterna guerra de pixadores contra as forças da lei e desta vez você que assume o papel de rebelde (lembrando que pixação é crime, Graffiti é arte e a própria SEGA não apoia a pixação em lugares públicos).
O jogo se torna cômico por vários momentos, quando você estiver fazendo as primeiras pixações você perceberá que existe um polícial sempre correndo atrás de você para detê-lo, e quando você vai progredindo na fase e o polícial não conseguir te parar, irá aparecer reforços, estou falando de um batalhão inteiro de policiais atirando com armas e isso tudo sem falar das bombas de gás e os helicópteros fortemente armados e pronto pra lhe acertar uns tiros por você estar praticando pixação na cidade.

Corra que a polícia vem ai

Para você fazer a sua "arte" precisa lógico de latas de sprays, essas latas são coletadas na própria fase. Cada pixação nova que for fazer precisa de um determinado número de latas para ser concluído, se acabar as latas no meio da pixação você terá que sair, procurar mais latas e sim terminar o seu trabalho, mas fique tranquilo pois o seu trabalho não é perdido por você não ter latas suficientes, é só voltar e terminar o que começou.
Para começar a fazer uma pixação você deve encontrar os pontos específicos da fase marcada por uma flecha vermelha. Você ainda tem um mapa que lhe auxilia para saber aonde estão os pontos a serem pixados. Depois de encontrar vai começar um mini-game, esse mini-game é bem simples, irá aparecer a sequência de voltas no analógico do controle que deverá executar pra pixação ser concluida.

Fazer uma pixação deste tamanho nunca foi tão prático e rápido.

Todas as pixações devem ser feitas antes do tempo acabar, mas fique calmo, o tempo é bem generoso e muitas vezes você decora os lugares e das próximas vezes que for jogar você verá que o tempo da fase é muito mais que o suficiente pra concluir tudo.
DICA: Se acaso a polícia estiver dando muito trabalho, tente despista-la e então procure as latas vermelhas, elas são a sua "vida" neste jogo, basta recolhe-las e sua Life voltará ao normal.
O jogo também lhe proporciona momentos épicos, existem muitas manobras para serem feitas nas fases que podem lhe ajudar a cortar caminho e se dar bem. Os combos que podem ser feitos no jogo são coisa que realmente o faz querer jogar por horas e horas para aprender a como pular em uma parede, fazer uma pixação enquanto pulou e ainda cair num corrimão e sair deslizando na frente das pessoas, tudo isso num combo só, Jet Set Radio não tem a física do mundo real aplicada nele, então aproveite e tenha isso a seu favor.

GRÁFICOS

Quem gosta de jogar vários games entende que nem sempre gráficos, enredo e jogabilidade andaram lado a lado. Era comum nós no tempo de NES, Mega Drive, Atari 2600 termos que jogar e imaginar as coisas como queríamos que fosse, jogabilidade por muitas vezes era realmente o melhor dos consoles. O tempo foi passando e começamos a ter gráficos tão competentes quanto as histórias, e então os dois se juntaram e começaram a nos proporcionar experiências tão fantásticas quanto os filmes. Não estou dizendo que Jet Set Radio é digno de filme Hollywoodiano mas é inegável que em pleno 2000 tínhamos gráficos bem avançados e muito bonitos até aos dias de hoje. Essa nova engine que a SEGA estava usando, possibilitava usar gráficos de desenhos animados em projeções em 3D que para a época era de tirar o fôlego de tão lindo que era.

É muito bonito de ver como os lugares foram construidos independentemente, representaram muito bem uma cidade urbana, pessoas andando nas ruas, carros passando, o clima do dia, noite ou mesmo entardecer tão um toque bem charmoso aos gráficos do jogo.
É fácil também você perder a fase por querer mais explorar o cenário, ficar analisando as texturas, sombras, cores, objetos... em fim, o jogo trás uma produção de arte muito competente.

TRILHA SONORA

A trilha sonora do jogo é espetacular, ela é própria e da um aspecto que o jogo merece. Não teria como melhor representar esse jogo do que um bom Hip-Hop, e é exatamente esse gênero que está em quase 100% do jogo. A música combina muito com o menu de introdução, com as manobras feitas, com o modo dos personagens em agir e até mesmo com o toque de humor que o jogo leva. Vou deixar um link para vocês ouvirem a trilha sonora do jogo por completo. TRILHA SONORA COMPLETA JET SET RADIO .

Aqui deboas, indo fazer minha pixação e escutando meu som enquanto esse helicóptero atira em mim. Deboas.

CURIOSIDADES

Em Jet Set Radio por algumas vezes conseguimos achar os membros de outras gangues terminando a pixação deles. Podemos simplesmente pega-los distraídos e pixar a cara e toda a roupa deles (não a nada mais divertido que vingança hahahaha).

Jet Set Radio recebeu uma continuação, ela existe para o Xbox e é nomeada de Jet Set Radio Future.

No Dreamcast nós podíamos acessar a internet e fazer a nossa pixação e deixar para download para que outras pessoas baixassem e usassem em seus jogos, assim como podíamos usar para nós mesmo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Muito obrigado você leitor que viu essa análise de Jet Set Radio, gostaria de agradecer o tempo que reservou para ler este artigo que fiz e que vou continuar fazendo, sempre postando os jogos que foram marcantes para a indústria dos games. Se possível compartilhe com seus amigos, deixe o seu comentário. Vou ficando por aqui e espero velo na nossa próxima análise, muito obrigado mais uma vez.

Silent Hill 2

Seja bem-vindo aos Jogos em Série, blog que fala de jogos de uma forma direta feito por fã de games para outros fãs de games.
Hoje peço que apague as luzes, não fique perto de uma janela e entre no clima conosco para Silent Hill 2.
Estarei colocando um vídeo de trailer totalmente legendado em português para que possa ter uma ideia de como é o jogo.

                                                    TRAILER DE SILENT HILL 2

SILENT HILL 2

Silent Hill 2 foi lançado em 2001 para o Playstation 2 e logo mais recebeu uma versão para Xbox e PC. A história de Silent Hill 2 é com um novo protagonista chamado "James Sunderland" que não tem envolvimento nenhum com a primeira história contada no PSone (apenas algumas referências, mas nada diretamente).
Tudo se inicia com James chegando a cidade de Silent Hill pois ele havia recebido uma carta de sua esposa, e na carta ela estava dizendo que esperava ele no nosso "lugar especial", mas isso não podia estar certo pois a sua esposa Mary completava 3 anos que já havia falecido, então como ele acabou de receber uma carta dela com a própria caligrafia de Mary?? James não fazia ideia do que estava fazendo, ir até uma cidade para encontrar sua esposa que não via a 3 anos por estar morta? Isso não fazia sentido algum, mas James chegou até a cidade pois a sua vontade de ver a sua tão amada esposa era grande demais.
Após chegar na cidade, James começa a andar pelos campos e se lembrar da cidade que um dia foi de pousada para os dois, logo após isso James encontra o cemitério e lá está uma mulher. Aqui eu vou colocar o que os dois conversaram pra que vocês possam entender desde já como esse jogo é melancólico, triste e com uma das melhores histórias já criadas em videogames. Segue a baixo a conversa de James e Angela.

 James: Desculpe-me eu...
Angela: Desculpe, desculpe eu só...
James: Tranquilo, não pretendo assusta-la. Eu estou perdido.
Angela: Perdido?
James: Sim, estou procurando Silent Hill, você sabe se fica próximo daqui?
Angela: Huunm, sim, a entrada fica por ali. É difícil ver por causa desta neblina mas só existe uma entrada, não tem como errar.
James: Obrigado
Angela: Mas, não creio que deveria ir. Essa cidade... A algo estranho nela. É difícil explicar, mas...
James: É perigoso?
Angela: Talvez, não se trata apenas da neblina é ela...
James: Entendi. Terei cuidado.
Angela: Eu, eu não estou mentindo.
James: Eu acredito em você. Mas não me importo se é perigoso ou não, penso em ir de qualquer forma
Angela: Mas porque?
James: Estou buscando alguém. Se trata de alguém muito importante pra mim e faria qualquer coisa para estar com ela novamente.
Angela: Eu também estou procurando, busco minha mãe e meu pai, faz muito tempo que não os vejo. Pensei que os acharia por aqui mas não os encontro. Haam, desculpe, isso não é problema seu...
James: E espero que os encontre...
Angela: Sim, você também.

Imagem da conversa de Angela e James.

Pelo diálogo acima vocês podem perceber que não é apenas James que busca encontrar alguém em Silent Hill, Angela também busca encontrar seus pais. Qual a probabilidade de duas pessoas distintas se encontrarem num local abandonado e buscando o mesmo objetivo? Será que a cidade de Silent Hill tem algo a ver com isso? Só digo uma coisa, se tratando de Silent Hill tudo é possível.

Logo após isso, James encontra a entrada da cidade e ele percebe que a neblina realmente está muito forte, não deixando com que ele veja o que está a 5 metros a sua frente e é nesse clima que começamos de fato a busca de sua esposa Mary.

JOGABILIDADE

Silent Hill 2 se trata de um game estilo Survivor Horror criado pela Konami e aclamado por muitos fãs da franquia como o melhor jogo da série, e não é pra menos, ótimo enredo, gráficos em alto padrão para época de 2001, CG's absurdamente lindas e uma jogabilidade que deixava tudo bem mais emocionante. Eu diria que o ponto forte pra que você se sinta com medo, errar comandos e facilmente se perder, vem na parte de jogabilidade pois a Konami quis fazer você se sentir na pele de James. James não é um cara veloz, não leva jeito com armas, trava em passagens fáceis mas tudo isso é para que você se sinta como seria vivenciar toda essa experiência que Silent Hill pode lhe oferecer.
É comum no mundo dos games, o protagonista nunca ter passado um aperto na vida mas de repente tudo está dependendo dele e ele vira um verdadeiro Chuck Norris, matando tudo e todos que aparecem em sua frente mas Silent Hill é diferente, o protagonista mal sabe atirar e isso é visível já no primeiro disparo feito por sua pistola.
O jogo disponibiliza ao longo do tempo, um bom arsenal de armas mas não vai se animando pois a munição é escassa e as armas mais fortes devem ser guardadas para os chefes, pois esses sim podem lhe dar dor de cabeça se não souberem como enfrentá-los e existem também barras de ferro que podem ser encontradas no jogo. Ainda o game oferece kits médicos para recuperar a vida (já que James pode passar por alguns apuros).
Este game também é um grande desafio para os pensadores, pois existem ótimos Puzzles (quebra-cabeças) que o fazem perder algum tempo mas ficar orgulhoso de si mesmo por conseguir desvendar o segredo para progredir no jogo. Todos Puzzles são lógicos, se por algum acaso emperrar em algum não se desespere pois em algum momento você descobrirá o que deve fazer, mas caso não tenha sucesso não tem problema,  pode dar uma espiadinha rápida no tio Google porque ninguém é de ferro.

Eai, vai encarar?

MAIS UM POUCO SOBRE A HISTÓRIA

 Não vai demorar muito até que você se encontre com a personagem mais curiosa do jogo, o nome dela é "Maria". James em um determinado ponto encontra uma mulher de costas ao meio de toda aquela confusão e fica espantado ao perceber uma linda mulher, de roupas vermelhas, de cabelos loiros e incrivelmente parecida com a sua esposa Mary. Nada mais parece fazer sentido, e então ele vai para falar com ela. Vou deixar a conversa resumida do James com a Maria para que possam entender um pouco de como essa mulher é extremamente bizarra ao longo do jogo.

James: Mary? Não. Você não é a Mary
Maria: Me pareço com a sua namorada?
James: Não...Minha falecida esposa. Não acredito nisso, você poderia ser gêmea dela, seu rosto, sua voz... somente o cabelo e as roupas estão diferentes.
Maria: Meu nome é Maria. Não pareço um fantasma. Pareço? Veja, sinta como sou quente.
James: Você não é mesmo a Mary?
Maria: Já te disse, sou Maria

James: Desculpe, eu estava confuso
Maria: Aonde você vai?
James: Estou indo procurar a Mary. Ela me disse que estaria me esperando em nosso lugar especial.
Maria: Mas você não disse que ela morreu?
James: Sim, fazem 3 anos que ela morreu. Mas recebi uma carta dela falando que estaria me esperando no nosso lugar especial.
Maria: Então aqui é o lugar especial de vocês? de qualquer forma eu não a vi. Esse é seu único lugar especial? Me desculpe não queria deixa-lo bravo.
James: Na verdade tem o hotel Lakeview, mas não sei se ele ainda existe.
Maria: Existe sim, fica naquela direção.
James: Ok, obrigado.
Maria: Hey, você vai me deixar sozinha aqui? Com todos esses monstros?
James: Não, claro que não...
Maria: Estou completamente sozinha aqui, todos se foram... E me pareço com Mary não pareço? Você a amava não é? Ou talvez a odiasse.
James: Não seja ridícula.
Maria: Tudo bem então? Posso ir com você?
James: Tudo bem.

Imagem da conversa entre James e Maria

 O jogo por muitas vezes se passa por confuso, deixando nós mesmo sem saber no que acreditar, se estamos indo a algum lugar e se esse lugar é correto. Esse é um daqueles tipos de enredo que mexe com a nossa cabeça, emocional e nos marca por se tratar de uma história totalmente fora dos padrões e nexo.
Logo após essa conversa, Maria anda com James enfrentando a cidade de Silent Hill. Mas ela e Angela não são as únicas pessoas que James irá encontrar no seu caminho, a mais 2 personagens mas um se destaca a meio de tantas coisas estranhas, estou falando de uma garotinha chamada Laura.

Laura falando com James

 LAURA

 Eu achei valido fazer um tópico para falar somente desta personagem. Ela é uma menina que aparenta ter entre 7 a 9 anos de idade, e sempre está em lugares extremamente perigosos onde até mesmo James está quase morrendo, ela aparece sem nenhum tipo de arranhão ou medo. E o fato mais curioso é que ela de fato conhece Mary. Quem é essa garota? Como ela pode passear em Silent Hill e não sofrer com tudo aquilo que está a volta de James e os outros personagens? Mas o que Laura é e como ela progride no jogo eu deixo por conta de vocês de descobrir (Vale muito a pena). Quando eu joguei Silent Hill 2 pela primeira vez, Laura e Maria quebravam a minha cabeça pois nenhuma das duas fazia nexo nenhum com tudo o que estava acontecendo.

Imagem de Maria conversando com Laura

MONSTROS

Não tem como falar em Silent Hill e não lembrar dos Monstros que aterrorizavam a nossa vida. Existe alguma semelhança entre James e os monstros que estavam na cidade e aqui vai um pequeno "SPOILER" mas serve como curiosidade, isso não vai afetar de fato a sua jogatina.
Os monstros que encontramos em Silent Hill nada mais é do que nossa cabeça criando esses monstros, eles podem te ferir e te matar, mas todos são uma mescla de nossos desejos misturado com o horror que vive na cidade de Silent Hill. Quando encontramos a enfermeira por exemplo, vemos que ela tem um belo corpo, mas todo desfigurado, isso seria a vontade e saudade que James sente em fazer relações sexuais com Mary.
Se você reparar, todos os monstros em Silent Hill tem feições femininas ou seja, todos na visão de James. E cada personagem que está dentro daquela cidade tem seus próprios monstros vagando por todos os lados.
Podíamos ficar falando aqui sobre cada um deles, mas o que realmente é marcante neste jogo é o tão FODA e macabro PYRAMID HEAD. Este é o único monstro que não tem feição feminina e tem seus mais de 2 metros de altura com uma grande piramide em sua cabeça lhe causando dor, e como não se lembrar do grande facão que ele leva consigo que faria qualquer cangaceiro do nordeste ficar com inveja. Este com certeza é o mais temido por toda a série e não digo isto a toa, se Silent Hill já é macabro, com esse cara vagando pela cidade faz com que tenhamos crise de choro de raiva e sustos quando o encontramos, de fato não tem como esquecer esse Pyramid Head.

Obs: Se vir o Pyramid Head não pense, apenas corra.

Teria coragem de chamar essa jovem moça pra dar uma volta?

FINAL VERDADEIRO

Em todos Silent Hill existem mais de um tipo de final, existe o final bom, o ruim, o ridículo (acredite se quiser esse envolve até alienígenas) e o verdadeiro e isso vale para todos os games da franquia. Aqui vamos falar somente do Final verdadeiro que se chama "In Water". Vou deixar um vídeo pra você que quer ver qual é a última cena do jogo e totalmente legendado em português do Brasil, mas não se esqueça é um vídeo de SPOILER total ou seja se ainda pretende fechar o jogo, recomendo que assista somente depois que acabar de jogar.
Eu gostaria de deixar esse vídeo pois quando eu terminei o jogo e assisti a tudo isso, eu simplesmente me levantei, respirei fundo, fiquei olhando pro nada por algum tempo e fui vendo os créditos subirem na tela da minha TV, foi então que comecei a bater palmas pro jogo pois Silent Hill 2 conseguiu me surpreender até o último momento e me emocionar com tudo o que foi dito, realmente James e Mary passaram por maus bocados. Deixo o vídeo para você dar uma conferida.  Vídeo com final Verdadeiro de Silent Hill 2

DECLARAÇÕES FINAIS

Se me perguntassem porque gosto tanto de videogame, eu falaria que adoro histórias, assim como livros abrem a sua mente, os filmes são artes visuais que podemos admirar e os videogames são cada vez mais uma mistura dos dois. Eu adoro histórias, sejam elas infantis, adultas, ficções não importa o gênero, alguém criou esse conteúdo para ser passado a diante e é isso que os videogames fazem com muita perfeição, mistura um ótimo enredo com a possibilidade de vivenciar aquilo na pele.
Silent Hill 2 tem uma ótima narrativa, personagens marcantes, uma ótima trilha sonora e ainda por cima com um final que pode fazer você suar pelos olhos (porque aqui ninguém chora).
Se não tiver coragem de jogar no melhor clima que é a noite quando todos ja foram dormir não tem problema, jogue durante a tarde. Mesmo assim ainda tá difícil? Chame um amigo pra lhe ajudar a passar por todos os problemas, o importante é sempre se divertir e se tiver companhia a alegria é sempre compartilhada.

CURIOSIDADES

 O manequim que você encontra a lanterna bem no início do jogo, se reparar bem está vestindo uma roupa... Essa roupa nada mais é do que a própria roupa de Mary.

 
 Ainda no universo Silent Hill 2 existe um conteúdo extra que foi adicionado um tempo depois, e nesse novo conteúdo você pode jogar com a Maria, e tudo isso antes mesmo de se encontrar com James pela primeira vez, é um conteúdo bem curto, mas vale muito a pena (e é bem perturbador).

Em Silent Hill 4 você se encontra com o Pai de James, e ele conta o que aconteceu com o seu filho, isso só foi feito para revelar qual o verdadeiro final de Silent Hill 2.



Gostaria de agradecer você que leu até aqui, muito obrigado. Obrigado por estar acreditando no trabalho que estou fazendo, ainda é muito cedo pois esse é o terceiro artigo que escrevo mas o Feedback que estou tendo está me alegrando e muito e só tem aumentado a vontade de continuar escrevendo e falando de videogames, que é o que adoramos. Muito obrigado mais uma vez, se ainda não conferiu os outros artigos, da uma olhada ali no canto superior direito da página, em breve estarei com outras histórias para contar. Até breve.

Megaman X

Boa noite pessoal, aqui é o Allan e hoje queria fazer um review de um game clássico que muita gente jogou e sente falta de uma boa continuação desta franquia, hoje falaremos de Mega man X

MEGA MAN X

Megaman X é a segunda saga contanto a trajetória do robô azul mais famoso da Capcom. A história de Megaman X se passa em 21XX ou seja, um futuro bem distante do que a série clássica e, já pra deixar as coisas bem claras, Megaman e Megaman X são personagens diferentes mas, acontecimentos na série clássica podem sim afetar a série X.

A história se inicia com Dr Cain, um famoso paleontólogo que em meio de uma de suas escavações, buscava um fóssil de uma planta que acidentalmente achou o antigo laboratório de Thomas Light, o laboratório estava muito destruído mas em meio a tantos destroços Dr Cain achou uma capsula com um robô dentro, esse robô seria Megaman X.

Dr Cain ficou surpreso que o robô que tinha acabado de ser descoberto, tinha uma capacidade nunca vista até então, esse robô podia tomar decisões próprias como um ser humano. Então Dr Cain começou a fazer sua pesquisa e conseguiu fabricar robôs com essa mesma essência de X, e assim então nasceu os Reploids.

 

Talvez o que Dr Cain não tenha pensado, é que a mesma bondade e vontade de servir aos humanos como era a referência de Megaman X poderia não ser passada a outros Reploids. Não demorou muito tempo até que alguns desses robôs se virassem contra as ordens dos humanos e se rebelassem, se tornando livres para fazerem o que quisessem. Esses robôs que se revelaram contra os humanos foram chamados de Mavericks e por sua conta os mesmos robôs se juntaram e formaram a organização Mavericks Hunters que nada mais é que a organização do lider dos Mavericks "Sigma".

 Sigma foi criado por Dr Cain com intuito de ele nunca ser um dos Mavericks, o melhor robô já com atributos de inteligência e força fora do padrão, Sigma seguia as ordens de Dr Cain até que um dia um robô que logo após conheceriamos como ZERO, apareceu e matou mais de 500 Reploids, Dr cain enviou Sigma para a base onde estava escondido este tal robô e eles travaram uma luta que os deixariam muito danificados, Sigma percebe que Zero está com um tipo de problema em seu capacete e usa isso para acertá-lo e vencer a luta, mas o que Sigma não sabia é que aquilo que incomodava Zero era um vírus que acabou passando para ele mesmo. Sigma então leva Zero até o laboratório de Dr Cain e o mesmo restaura Zero e ele passa a ser do bem, pois o vírus já havia saído de seu sistema. Logo tudo isso acontecer, Sigma começa a discordar de algumas atitudes de Dr Cain e X fazendo com que ele ficasse extremamente indignado e furioso com tudo. Não demora muito tempo até os Mavericks atacarem a cidade novamente e então X e Zero são chamados para atender a emergência, mas o que eles não esperavam é que o próprio Sigma estava por trás de tudo isso e alegava que os humanos e Reploids estavam atrasando a evolução dos robôs e que a partir de agora eles tinham um lider. "Sigma, o lider dos Mavericks Hunters".

ENREDO E JOGABILIDADE  

 

Apesar de existir uma trama muito mais trabalhada do que na série clássica, Megaman X manteve o padrão que fez a franquia ter sucesso em jogos anteriores, mantendo os 8 chefes de fase para se enfrentar e no final ganhar seu poder. A grande diferença está nos gráficos 16 Bits do SNES que foram muito bem competente em detalhar o Megaman como nunca, o cenário é mais escuro com cores frias para dar a impressão de futuro destruído, entre tantas outras novidades que fizeram uma nova legião de fãs para essa saga.
O jogo foi lançado no Japão em 17 de dezembro de 1993 e em Fevereiro de 1994 para a América do Norte; e teve uma ótima recepção e não era pra menos, o jogo estava muito bem feito e havia diferença entre os protagonistas como por exemplo: Agora Megaman pode escalar paredes, dar o dash (que é o movimento de deslizar do chão) mas a maior surpresa ficou para as cápsulas que mantêm um pedaço de armadura para o corpo de X, cada armadura tem um poder diferente. Vou deixar duas fotos a baixo para ver a diferença com e sem armadura e já explico as vantagens em adquiri-las.

Megaman X com armadura completa

Megaman X sem armadura

 

 

A armadura é um fator bem legal nesta nova série pois com ela temos novos tipos de habilidade e todas estão espalhadas e escondidas em lugares específicos, em muitos casos você precisa de um determinado poder ou uma parte da armadura para conseguir o outro pedaço. As habilidades novas que temos com ela são: a armadura dos pés faz com que X possa fazer o ''Dash"", A armadura do corpo reduz o dano, a armadura da cabeça faz com que possamos destruir os blocos em parede com a nossa cabeça e a armadura dos braços faz com que possamos carregar o nosso tiro e tbm carregar o poder dos chefes para sair um ataque melhorado. Mas deixei o melhor para o final, existe ainda uma parte da armadura que está bem mais escondida que da o poder do HADOUKEN isso mesmo o Hadouken do Ryo do Street Fighter, já que megaman e street fighter são da mesma empresa não tem problema fazer essas referências, ainda mais se tornando o ataque mais forte de X neste game, pois com apenas um acerto desde Hadouken, qualquer inimigo morre instantaneamente, e isso vale para inimigos comuns até mesmo os chefes. Mas não vai se alegrando muito não, pois você só consegue executar este ataque se estiver com a vida totalmente cheia ou seja, não é sempre que podemos utilizar este ataque.
 

Megaman X tem fases variadas e muito bem detalhadas, você pode coletar corações pelas fases pra ir aumentando o nível da sua vida, e também Sub-tanques que são uns lugares aonde pode armazenar energia para que X use caso esteja morrendo durante seu trajeto. Este foi o primeiro jogo que eu joguei e que me importei de fato com um personagem, Megaman X tem uma narrativa que lhe faz querer acabar o jogo pra descobrir a qual ponto vamos ser levados, se é para o futuro dos seres humanos ou a extinção.

Minhas considerações finais sobre o game

Este é um game que com certeza não pode passar batido por quem gosta da série ou pretende começar a acompanhar, Megaman X consegue ao mesmo tempo ser e não linear, você faz a trajetória dos chefes que quer enfrentar e lembrando que cada chefe tem sua fraqueza, dependendo de qual chefe você vencer, a próxima fase pode ter o clima alterado e fora a armadura dos pés, o restante é opcional, você quem vai escolher o que precisa ou não para ir enfrentar o fim do game.

Joguei muitas vezes este jogo e uma coisa que não posso deixar de citar é a vontade que tinha de jogar com o Zero, eu achava aquele robô o melhor de todos, era outra jogabilidade que ele tinha e com certeza se pudéssemos liberá-lo como personagem secreto, daria um outro jogo nas mãos.

E uma das coisas mais legais que podíamos fazer também é combinar ataques, cada chefe vencido nos dava uma nova força e com ela podíamos  passar trechos que antes era mais difícil, realmente Megaman X é um game que marcou uma geração.

CURIOSIDADES

Quando encontramos uma cápsula de armadura durante o jogo, aparece um holograma de um velhinho falando com X, esse velhinho nada mais é do que Dr Light, o criador de Megaman e de Megaman X, que já havia morrido mas deixou essas cápsulas caso futuramente X precisa-se de ajuda.

Dr Light

No início da ideia da saga X, Keije Inafune o criador da franquia Megaman quis colocar o Zero como protagonista príncipal da série, mas iria ser muito diferente do que havia sido criado até então, foi ai que ele fez a versão mais nova de Megaman, o Megaman X.

No Japão Megaman é conhecido como Rockman, uma singela homenagem do criador que é fã de rock.

Gostaria de agradecer quem leu até aqui, muito obrigado e não deixe de deixar seu comentário para que eu possa saber se gostou e quer melhorias aqui na nossa página. Essa é uma série que rende bastante conteúdo e se quiserem mais, é só pedir que da pra fazer continuação da série. Muito obrigado você leitor que apoia este blog e que divulga a seus amigos, isso só faz com que eu queira escrever mais e mais. Muito obrigado mais uma vez, nos vemos até a próxima.

Super Mario Bros 3

Uma boa noite a todos os leitores de blogs de plantão. Aqui quem escreve é o Allan, e gostaria de estar compartilhando ideias e opiniões sobre games em geral. Estarei sempre variando os jogos e consoles para que possa aparecer por aqui aquele jogo que você tanto gosta e que curti debater sobre o assunto. A ideia principal deste blog é falar de um jogo específico e dar a minha visão (e espero a colaboração de quem ler) sempre mostrando como o jogo é (sem dar spoilers) e também mostrar algumas curiosidades sobre o tal jogo. Espero que goste, pois escrevo para que possamos trocar ideias e sempre estar falando desse hobby que gostamos desde sempre que é o videogame.

SUPER MARIO BROS 3

 O primeiro jogo que escolhi falar é o Super Mario Bros 3, lançado no dia 23 de outubro de 1988 no Japão, e somente quase dois anos depois veio parar na nossa terra em Fevereiro 1990, marcando o fim de uma histórica presença no NES de um personagem que iria ser um ícone dos jogos eletrônicos até os dias atuais. SMB3 mostrou tudo de melhor que o NES tinha a oferecer, gráficos em 8 bits bem detalhados, cenários e mundos bem variados (cada um com seu aspecto diferente), uma trilha sonora incrivelmente marcante e mais um desafio de conseguir deixar o reino cogumelo em dias de paz. A história é simples mas muito bem contada, Bowser envia seus 7 filhos para roubarem os cetros mágicos de cada país pare que assim possam transformar o rei em algum tipo de animal e dominar aquele reino, então Mario e Luigi são chamados para dar um jeito nas coisas (como sempre) e quem os ajuda é a Princesa Peach, sempre em forma de texto ela diz o que é preciso ser feito. O jogo conta com 8 mundos mas o último reino eu deixo para que vocês descubram o que irá acontecer (vale a pena conferir este final). O que chama muita atenção neste game são os Power-Ups (os chamados poderes) que são bem legais, diferentes e que quebram um galhão... Logo a baixo deixo uma imagem que ilustra bem as funções desses novos poderes do bigodudo.

Super Mario Bros 3 também foi muito inovador e trás mecânicas que são usadas até os dias de hoje na franquia Mario, como os famosos mini-games de jogos da memória para que o jogador possa ganhar vidas extras, power-ups entre outras coisas (seja muito amigo do Toad para que ele possa sempre lhe dar presentes hahaha).

Este game é um bom desafio para quem jogou no NES pois ele não possui save ou seja, tem que zerar na raça e tudo antes de desligar o console, se nos dias de hoje o que nos falta é tempo, lembre-se de não marcar nenhum compromisso quando for jogar SMB3!! Existe também um meio de fechar este jogo em muito menos tempo, são áreas escondidas por todos os mapas que lhe dão algumas vantagens no game, mas nenhuma dela é como as flautas que deixem você ir a "Warp Zone".

Essa Warp Zone é uma área que permite que você vá para qualquer mapa que desejar, mas para isso você precisa achar a área secreta para que possa pegar a flauta e dai sim viajar entre os mapas, mas lembrando que você pode usar uma flauta de cada vez para ir a Warp Zone, como a imagem a cima mostra, cada flauta lhe permite que siga para os próximos 3 mapas seguintes (o que é uma bela vantagem). Super Mario Bros 3 é um jogo que merece ser jogado por todas as pessoas que gostam de um bom conteúdo nos videogames. Ele também foi relançado para Super Nintendo o SNES (sim, já desde aquela época existia remakes de jogos) com outros games na coletânea "Super Mario All-Stars", hoje em dia os antigos estão em alta por isso acaba sendo um pouco caro investir em cartuchos antigos, você pode encontrá-los facilmente em emuladores pela internet, mas se tiver oportunidade de jogar no console verdadeiro com o joystick na mão não se esqueça, dê sempre preferência a essa nostalgia, mas o mais importante é se divertir e não importa em qual plataforma, todos os jogos tem essa mesma função que é levar a nossa imaginação em outro nível para que possamos sonhar e nos divertir ao mesmo tempo.

CURIOSIDADE

Antes da curiosidade que separei para você, gostaria de agradecer quem leu até aqui muito obrigado mesmo, só por este fato faz com que eu queira escrever mais e mais. Deixe sua opinião sobre o texto e por favor, aceito sugestões e formatos como devem ser feitos esses textos, porque afinal a escrita é minha mas é feita pra você. 

A ilha que se encontra à direita do terceiro mundo tem o formato do mapa do Japão, e a posição do castelo que se encontra nesta ilha parece representar Kyoto (devido a localização), que é a capital que sedia a matriz da NINTENDO.